quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O contexto político e social do Romantismo português

O eco das ideias da Revolução Francesa, que a partir de 1820 até aos dias de hoje, chegou através de um movimento romântico, deixando as suas marcas na poesia, na vivência da Marquesa de Alorna e  de Bocage.
  De facto, na sequência das invasões francesas, de 1807 a 1810, chegaram algumas das primeiras ideias liberais que começaram a ganhar adeptos.
  Estas ideias começaram a difundir-se até à vitória liberal em 1834, com a assinatura da Convenção de Évora Monte.
  O período que se seguiu não foi fácil, com as lutas políticas entre os defensores da Carta Constitucional e os apologistas da Constituição, que atribuía poderes diminuídos ao Rei e dava mais poderes às Cortes. 
  Era já o final do Antigo Regime e a vitória dos novos tempos foi progressivamente dando novos poderes aos municípios e foram tomadas importantes medidas económicas, fazendo-se igualmente uma reforma administrativa do País.
  No contexto das lutas liberais e pela consolidação da revolução liberal que se desenvolveu entre nós, o Romantismo nasceu com a chamada geração dos Românticos Vintistas e consolidou-se com os Românticos da Regeneração, apresentando uma vertente mais revolucionaria, social e metafisica, com a chamada terceira geração, e especialmente, Antero de Quental que, mais tarde, será um dos opositores do Romantismo.

                      .Resultado de imagem para O contexto politico e social do Romantismo português

Sem comentários:

Enviar um comentário