De facto, na sequência das invasões francesas, de 1807 a 1810, chegaram algumas das primeiras ideias liberais que começaram a ganhar adeptos.
Estas ideias começaram a difundir-se até à vitória liberal em 1834, com a assinatura da Convenção de Évora Monte.
O período que se seguiu não foi fácil, com as lutas políticas entre os defensores da Carta Constitucional e os apologistas da Constituição, que atribuía poderes diminuídos ao Rei e dava mais poderes às Cortes.
Era já o final do Antigo Regime e a vitória dos novos tempos foi progressivamente dando novos poderes aos municípios e foram tomadas importantes medidas económicas, fazendo-se igualmente uma reforma administrativa do País.
No contexto das lutas liberais e pela consolidação da revolução liberal que se desenvolveu entre nós, o Romantismo nasceu com a chamada geração dos Românticos Vintistas e consolidou-se com os Românticos da Regeneração, apresentando uma vertente mais revolucionaria, social e metafisica, com a chamada terceira geração, e especialmente, Antero de Quental que, mais tarde, será um dos opositores do Romantismo.
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