quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Almeida Garrett

  Garrett pode definir-se como um grande escritor que representa um tempo de transição: transição entre Neoclassicismo, com algumas marcas no pensamento do iluminista e entre o Romantismo que Garrett tratou de difundir entre nós.
  A notoriedade de Almeida Garrett não se deve apenas à sua atividade literária mas também  à intervenção na vida política do Liberalismo; Garrett convida-nos a uma espécie de junção entre a representação literária, em atitudes românticas e a vivência no quotidiano dessas atitudes.    
  No carácter da psicologia garrettiana  está presente uma vida literária que se desenrola sob um imponente signo da mudança: do Neoclassicismo ao Romantismo.
   O jovem Garrett cria uma transparência nos seus textos, alusões, temas já de orientação romântica;Garrett manifesta-se bastante como um ser romântico seduzido pelos valores do Romantismo. Almeida Garrett fixa, no prólogo de Camões, certos princípios que lembram uma criação literária dominada tipicamente por procedimentos românticos: consciência da inovação, rejeição, primado do sentimento, culto da independência, no plano literário,estético e político.
  O relevo de que Garrett entre nós desfruta, liga-se indissociavelmente à atividade política do autor, ao contributo para a forma do teatro português, mas também ao resultado desse impulso reformador.
                            
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