quarta-feira, 27 de abril de 2016

Escultura Renascentista

escultura renascentista distingue-se da gótica essencialmente por deixar de ter a função de elemento ornamental, valendo por si mesma. Entende-se como um processo de recuperação da escultura da Antiguidade clássica. Os escultores encontraram nos vestígios artísticos e nas descobertas de sítios dessa época passada a inspiração perfeita para as suas obras. Voltou-se à representação do nu, as estátuas equestres foram retomadas, sendo exemplo de realismo. Também se inspiraram na natureza. Neste contexto se tem de levar em conta a exceção dos artistas flamengos ao norte da Europa, os quais, para além de superar o estilo figurativo do gótico, promoveram um Renascimento alheio ao italiano, sobretudo na pintura.[
O renascer à antiguidade com o abandono do medieval, que para Giorgio Vasari "fora um mundo próprio de godos", e o reconhecimento dos clássicos com todas as suas variantes e matizes foi um fenômeno quase exclusivamente desenvolvido na Itália. A arte do Renascimento conseguiu interpretar a natureza e traduzi-la com liberdade e com conhecimento em múltiplas obras mestras.
                             
                              Resultado de imagem para escultura renascimento
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                                 Características 
A escultura no Renascimento tomou como base e modelo as obras da antiguidade clássica e a sua mitologia, com uma nova visão do pensamento humanista e da função da escultura na arte. Como na escultura grega, procurou-se a representação naturalista do corpo humano nu com uma técnica aperfeiçoada, graças ao estudo meticuloso da anatomia humana. Na Itália conviveram os temas profanos com os religiosos; não assim em outros países como a Espanha e a Alemanha, nas quais prevaleceu o tema religioso.
O corpo humano representou a beleza absoluta, cuja correspondência matemática entre as partes encontrava-se bem definida, e o contra posto foi usado constantemente de Donatello a Miguel Ângelo. Nesta época é quando se deu praticamente a libertação da escultura do quadro arquitectónico, os relevos foram realizados com as regras da perspectiva e as personagens mostravam-se com expressões de dramatismo que levavam a sensação de grande terribilidade nos sentimentos expostos nas esculturas de Miguel Ângelo, como no rosto do seu Davi.
Um papel fundamental foi o mecenas, representado pela igreja e por personagens da nobreza que obtinham prestígio social e propaganda política com o seu mecenato. O mecenato abarcou todos os temas: religiosos, mitológicos, de vida quotidiana,retratos de personagens, etc.
Reapareceu com o Renascimento a glíptica greco-romana, que se esquecera quase por completo durante a Idade Média na lavra de pedra fina (salvo algumas mostras de arte bizantina), e desde o século XVI lavraram-se preciosos camafeus de gosto clássico, tão perfeitos que, às vezes, chegam a ser confundidos com os antigos. Porém, quase não alcançou a restabelecer-se o uso dos entalhes de pedra fina, tão predilectos das civilizações grega e romana. Estes pequenos relevos serviram como modelo, após engrandecidos, para a decoração por parte de escultores em grandes medalhões para palácios da Itália e da França.
                                    Resultado de imagem para escultura renascimento
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