Uma longa viagem literária: do Barroco ao Pré-Romantismo
O movimento literário do século XVII constitui, de certa maneira, a natural evolução do século anterior: continua vigoroso o prestigio e a imitação dos clássicos, intensifica-se o requinte formal.
Os homens do século XVII aperceberam-se, porém do desgaste progressivo que ia sofrendo a produção literária da época,e, precursores dos árcades, fundam as primeiras academias, isto é, agremiações com a função primordial de estimular e aperfeiçoar as manifestações literárias.
Os vários tipos de opressão e mal-estar que haviam constituído o registo de século anterior, nomeadamente a escolástica institucional, a censura quer religiosa quer politica, as varias discriminações- designadamente a dos cristãos-novos- haviam gerado um verto sentimento de provincialismo marginal.
Sendo o século XVIII fundamentalmente um século de crise espiritual, é , por consequência, uma época em que, nos domínios do literário, floresce de modo extraordinário a critica, quer sob a forma de sátira quer de obras e ensaios didácticos e científicos,cartas,métodos e tratados.
A Arcádia Lusitana ou Ulissiponense, fundada em 1756"formar uma escola de bons ditames e de bons exemplos em disse(...)o ardor de restaurar a antiga beleza destas esquecidas Artes".
As bases em que os Árcades fundamentavam a sua intervenção reformadora e disciplinadora consistiam, principalmente:
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de Setembro de 1765 – Lisboa, 21 de Dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.

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