quinta-feira, 2 de junho de 2016

Uma longa viagem literária: do Barroco ao Pré-Romantismo  

  O movimento literário do século XVII constitui, de certa maneira, a natural evolução do século anterior: continua vigoroso o prestigio e a imitação dos clássicos, intensifica-se o requinte formal.
  Os homens do século XVII  aperceberam-se, porém do desgaste progressivo que ia sofrendo a produção literária da época,e, precursores dos árcades, fundam as primeiras academias, isto é, agremiações com a função primordial de estimular e aperfeiçoar as manifestações literárias.
  Os vários tipos de opressão e mal-estar que haviam constituído o registo de século anterior, nomeadamente a escolástica institucional, a censura quer religiosa quer politica, as varias discriminações- designadamente a dos cristãos-novos- haviam gerado um verto sentimento de provincialismo marginal.
  Sendo o século XVIII fundamentalmente um século de crise espiritual, é , por consequência, uma época em que, nos domínios do literário, floresce de modo extraordinário a critica, quer sob a forma de sátira quer de obras e ensaios didácticos e científicos,cartas,métodos e tratados.
  A Arcádia Lusitana ou Ulissiponense, fundada em 1756"formar uma escola de bons ditames e de bons exemplos em disse(...)o ardor de restaurar a antiga beleza destas esquecidas Artes".
  As bases em que os Árcades fundamentavam a sua intervenção reformadora e disciplinadora consistiam, principalmente:        

Bocage, Por Detrás da História

Manuel Maria Barbosa du Bocage


Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal15 de Setembro de 1765 – Lisboa21 de Dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.
                                

Fausto - "É o mar que nos chama" do disco "Por Este Rio Acima" (LP 1982)